1. |
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não vai dar certo mas eu sei
por ora isso é tudo que eu tenho
sempre que eu penso em desistir
eu lembro o quanto eu fui feliz na tua sacada
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2. |
eu nunca estive em casa
00:50
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queria estar em casa
deitado com você
tocar seu corpo
te dizer que eu te amo
eu te amo
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3. |
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Tantos filmes para ver,
Tantos livros para ler
E conversas para ter .
Queria poder ter mil vidas,
Viver todas ao lado dos que amo,
Ao lado da mulher da minha vida,
Conhecer mil novos amores,
Viver ao lado de mim
E aprender a me amar.
Mais de mil vidas,
Cada uma delas em lugares diferentes,
Com certeza por mais que consiga
Conhecer mil lugares
Ainda haverá um milhão
Que merecem ser por mim conhecidos.
Um milhão de dias para ficar deitado
Somente relembrando os outros milhões de dias.
Mas infelizmente o tempo é curto,
E uma vida é muito pouco.
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4. |
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Morar na literatura
resolvemos o problema com a dívida do banco
decidimos ontem que não iremos pagar
faremos poemas eletrônicos nos extratos e saldos
e depositaremos nos caixas
os funcionários lerão os versos sem fundos
nada escrito nada nadinha só viagem da minha cabeça
resolvemos ontem que vamos morar juntos no mesmo barco
eu confessei sobre meus medos e lemes e cais meus sais
falei de quando quebrei o braço três vezes
e como um empurrão é uma coisa potente
falei do murro na cara que levei do ex namorado da menina
que eu me apaixonei na escola, o óculos caiu e eu não vi mais nada
o bom de apanhar numa briga é que para o resto da vida
a possível vingança está instaurada
mas eu prefiro as noites e os encontros
o prato que se come frio é demais para os meus sentimentos
resolvemos correr riscos e eu opto por um apito ao invés do medo
o som do apito vai e volta
você chamou atenção
isso que vai e volta é um boomerang seu doido
pode ser também o estado permanente dos últimos três anos afirmei
o qual faço poemas sobre coisas que não existem, palavras revuntáveis
coisas que eu vou longe demais e no fim volto como se estivesse recitando poemas para uma multidão de pessoas
elas me olham, eu as vejo
e quero que todas elas te conheçam e criem carinho por sua fome contínua
por preferir verde e roxo ao invés da propriedade privada
resolvemos morar na literatura um do outro
é isso que esse poema quer dizer
é algo gravíssimo, um erro, um equívoco
um descuido literário
morar na literatura um do outro é como confiar no vento
quase ninguém consegue enxergar mas é obvio que está ali
vejam como balançam os versos de meu cabelo.
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5. |
reza
03:55
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deixe a miséria
cair sobre nós
como chuva
como uma música lentamente toca
como se fosse feita pra você dançar
usando um sorriso e o seu vestido de verão
deixe a mensagem
dessa passagem
tomar o mundo como câncer
como um beijo
que em meus sonhos dou
nos teus lábios
devagar, sem sentido e apaixonante
pra ninguém
só eu e você
entender
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6. |
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